domingo, 15 de janeiro de 2012

(Folha Universal) Antes e depois da fé

Nesta edição especial da Folha IURD, conheça relatos impressionantes de pessoas que por meio da fé foram libertas e curadas. Alguns casos beneficiam o sistema de saúde, que pode direcionar recursos para outros doentes 

 O aumento do número de casos e a falta de recursos por parte do Sistema Único de Saúde têm
prejudicado milhares de portadores de câncer. Os gastos do SUS com tratamentos já ultrapassaram a casa dos R$ 2 bilhões em 2011, e muita gente ainda espera na fila o direito de ser atendido.

Esse triste retrato da saúde brasileira torna mais emblemática a história de Bruna Braga. Em 2005, aos 11 anos, ela notou a presença de um caroço no alto da garganta. Preocupada, sua mãe a levou a diversas clínicas e hospitais do Rio de Janeiro, até descobrir a causa. A menina possuía um linfoma não Hodgkin, mesmo tipo de câncer que atingiu a presidente Dilma Rousseff, em 2009, e o ator Reynaldo Gianecchini, no ano passado.

Bruna foi tratada no Instituto Nacional do Câncer (Inca), onde passou por cinco blocos de quimioterapia. “Em crianças, o linfoma atua de forma mais agressiva, podendo levar ao óbito em poucos meses, caso não haja tratamento”, explica a chefe do serviço de hematologia do INCA,  Jane Dobbin.

Para cada sessão, Bruna passava uma semana internada. E todo o seu tratamento, incluindo os remédios foram custeados pelo Sistema Único de Saúde.

“A cada bloco, Bruna utilizava uma caixa com ampolas para aumentar a imunidade, que custava em torno de R$ 2 mil. Ao todo, teríamos gasto mais de R$ 10 mil”, diz a mãe de Bruna, Vanessa Braga. Somados a outros procedimentos médicos, o SUS gastou perto de R$ 50 mil com Bruna, recursos que, com a recuperação da menina, puderam ser direcionados para outros pacientes com o mesmo problema.

Hoje, aos 17 anos, Bruna é uma adolescente saudável, sem nenhuma sequela do tratamento. “Ao todo, foram 5 meses perseverando na fé de que eu seria completamente curada”, lembra Bruna, que, ao lado da mãe, frequenta a Igreja Universal do Reino de Deus no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. E foi na IURD que elas aprenderam a manter a fé em Deus contra todas as adversidades.

Para a médica Jane Dobbin, a fé e o apoio de amigos e familiares são importantes para o sucesso do tratamento. “Esse apoio é fundamental para que o paciente possa enfrentar o tratamento agressivo com força e disposição”, completa.

Segundo a médica, as causas desse tipo de linfoma ainda são imprecisas. Os sintomas são o aumento dos gânglios, anemia, febre e emagrecimento inexplicável. “Há o risco de ficarem sequelas do tratamento quimioterápico, caso o paciente não responda às aplicações” afirma.


Nenhum comentário:

Postar um comentário